Nível 1

O processo terapêutico em Gestalt é encontro vivo: escuta atenta, silêncio sustentado, presença acolhedora. Do desconforto e da fuga, pode emergir contato autêntico transformador.

Na clínica gestáltica, o terapeuta sustenta tensão, frustra fugas e apoia o cliente a atravessar o vazio fértil, transformando ansiedade em contato autêntico, escolha e renovação.

O vazio fértil, na Gestalt-terapia, é espaço de transformação: atravessar dor e incerteza liberta forças criativas, permitindo mudanças autênticas, ajustamento criativo e reconexão existencial.

Fritz via a vida como reinvenção contínua, defendendo autenticidade, presença e coragem para atravessar o vazio e transformar o impasse em criação e crescimento existencial.

Fritz Perls, influenciado por Karen Horney, desenvolveu a Gestalt-terapia como integração de polaridades e resgate do self, promovendo autorregulação, contato autêntico e liberdade criativa.

Em Nova York, Fritz Perls reencontrou o teatro e mergulhou no existencialismo. Inspirado por Kierkegaard, Heidegger e Sartre, integrou arte, corpo e filosofia à clínica. A Gestalt-terapia nasce desse encontro: contato, presença e liberdade como caminhos de autenticidade diante do vazio, da angústia e da possibilidade de tornar-se.

Fritz Perls, moldado por traumas familiares, encontrou no teatro e nas artes seu primeiro respiro vital. Influenciado por Nietzsche, Bergson e o expressionismo, integrou arte, filosofia e ciência. Da psicanálise à Gestalt-terapia, sua trajetória foi uma busca radical por presença, contato e reintegração diante do vazio e da alienação.